domingo, 17 de outubro de 2010

OS AMIGOS DE DEUS CONFIAM EM DEUS Gênesis 12 e 13 Abraão, o amigo de Deus!




OS VERDADEIROS AMIGOS DE DEUS TÊM ABSOLUTA CONFIANÇA EM DEUS

1. ABSOLUTA CONFIANÇA NO CARÁTER DE DEUS - Gn 12.1-5
Aos 75 anos de idade, Abrão deixou tudo para trás (seus parentes, seus amigos, sua cultura e seu próprio povo), confiando tão-somente na Palavra de Deus. Abrão confiou na Palavra de Deus porque Deus tem Palavra.
E Sua Palavra é a expressão do Seu caráter.
E o caráter de Deus é perfeito.
Ele é digno da nossa mais absoluta confiança.

2. ABSOLUTA CONFIANÇA NA JUSTIÇA DE DEUS - Gn 13.8-11
Ló não agiu corretamente com Abrão, pois o chamado e a promessa de Deus eram de Abrão, não de Ló. No entanto, ele se agregou a Abrão (Gn 12.4; Gn 13.1) e se beneficiou da benção de Deus sobre a vida do seu tio. Mas, quando surgiu um conflito entre ambos e tiveram que se separar, Ló escolheu e ficou com a melhor parte.
Em nome da paz entre ele e Ló, Abrão aceitou a perda, o dano, o prejuízo (I Coríntios 6.7).
Abrão não ficou frustrado, nem revoltado com a injustiça cometida contra ele por seu sobrinho. Não! Ele confiava na justiça maior, a justiça de Deus.

3. ABSOLUTA CONFIANÇA NA VISÃO DE DEUS - Gn 13.14-18
Pela ótica humana, Abrão perdeu seu companheiro de jornada (Ló), perdeu a confiança nas pessoas e perdeu os pastos mais bonitos da região; e teve que se contentar com o resto.
Mas, pela ótica divina, nada havia mudado.
A promessa da terra ainda era de Abrão e de seus descendentes.

Ao invés de olhar a situação pela ótica humana, Abrão preferiu olhá-la pela ótica divina.
Ele levantou seus olhos e olhou toda a terra à sua volta. Firmou seus olhos naquilo que Deus estava lhe ordenando olhar. E esta visão, a visão de Deus, o sustentou para o resto de sua vida, pois Abrão tinha confiança absoluta na visão de Deus.

CONCLUSÃO
Abrão, o amigo de Deus, tinha absoluta confiança no caráter, na justiça e na visão de Deus.
Os verdadeiros amigos de Deus têm absoluta confiança em Deus.



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DISVENDANDO OS DEZ MANDAMENTO


Dez Mandamentos
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Moisés com as Tábuas da Lei
Os Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis que segundo a Bíblia, teriam sido originalmente escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moisés (as Tábuas da Lei). As tábuas de pedra originais foram quebradas, de modo que, segundo Êxodo 34:1, Deus teve de escrever outras. Encontramos primeiramente os Dez Mandamentos em Êxodo 20:2-17. É repetido novamente em Deuteronômio 5:6-21, usando palavras similares.
Decálogo significa dez palavras (Ex 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os mandamentos do amor a Deus (os quatro primeiros) e ao próximo (os outros seis), traça, para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado.
De acordo com o livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido escravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb, na Península do Sinai. No sopé do Monte Sinai, Moisés ao receber as duas "Tábuas da Lei" contendo os Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto (ou Aliança) entre YHWH (ou JHVH) e povo de Israel.

Os dez mandamentos


Placa indicando os Dez Mandamentos em Araxá, Minas Gerais, Brasil.
O texto bíblico
Eu sou YHWH, teu Deus [Jeová], que te fiz sair da terra do Egito, da casa dos escravos. Não terás outros deuses em desafio a Mim [o Deus de Abraão]. Não farás imagem esculpida [em hebraico péshel, referindo-se a ídolos], nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não adora-las-á, nem prestar-lhes-á culto, por que eu, YHWH, teu Deus, sou Deus zeloso ["Deus que exige devoção exclusiva"; em hebraico El qan.ná e em grego Theós zelotes], e que puno o erro dos pais nos filhos até sobre a terceira geração e sobre a quarta geração dos que me odeiam, mas que uso de benevolência para com até a milésima geração dos que me amam e que guardam os meus mandamentos.
Não tomarás o nome de YHWH, teu Deus, em vão [ou "dum modo fútil", blasfémia], pois YHWH não considerá impune aquele que tomar seu nome em vão.
Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o Sábado [em hebraico, shab.báth] de YHWH, teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez YHWH o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso YHWH abençoou o dia do Sábado, e o santificou.
Honra a teu pai e a tua mãe, a fim de que os teus dias se prolonguem sobre o solo que YHWH, teu Deus, te dá.
Não assassinarás [ou cometer homicídio, em hebraico lo tir cá.vit].
Não cometerás adultério [em hebraico lo tin.àf].
Não furtarás.
Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.
Não cobiçarás [em hebraico, lo thahh.módh] a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo..


] Torá
Os Dez Mandamentos foram entregues no Monte Sinai ao povo hebreu, por Deus, através de Moisés, separadamente do restante da Torá (ensinamentos). De acordo com a Bíblia, os Mandamentos escritos nas duas tábuas da Lei, foram escritas pelo dedo do próprio Deus sendo que os demais foram ditados e escritos em pergaminhos por Moisés e ambos falados diretamente ao povo. Em hebraico (língua original dos Mandamentos), o número de letras dos Dez Mandamentos é equivalente a 613, o número total dos mandamentos da Torá.
Divisão dos mandamentos
Os versículos 2 a 17 são a divisão natural dos Dez Mandamentos. Flávio Josefo separa o versículo 3 como o primeiro Mandamento, os versículos 4 a 6 como o segundo mandamento, o versículo 7 é o terceiro mandamento, os versículos 8 a 11 são o quarto mandamento (o mais longo), e os versículos 12 a 17 são o quinto ao décimo mandamento (um versículo para cada mandamento) (Antigüidades Judaicas, Vol. 3, Cap. 5 §5). Outros inclusive Agostinho consideravam os versículos 3 a 6 como 1 só mandamento, mas dividiam o versículo 17 em dois mandamentos, o nono a respeito da cobiça da mulher alheia e o décimo contra cobiçar os seus pertences. A divisão de Agostinho foi adotada pela Igreja Católica Romana.
Cristianismo
Os cristãos reconhecem no Decálogo uma importância e um significado basilares. Algumas igrejas ordenam a sua completa observância. Outros enfatizam a importância de seguir seus princípios, pois creem que Cristo resumiu todos os mandamentos no amor a Deus e ao próximo.
Jesus interpreta a Lei do Amor da seguinte maneira: "Amarás a YHWH teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente e a teu próximo como a ti mesmo" Assim, Cristo dividiu a Lei conforme suas tábuas em o Amor a Deus na primeira tábua e o Amor ao próximo na segunda tábua. Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés.
Tabela comparativa
A passagem dos mandamentos no Êxodo contém mais que dez afirmações, totalizando 14 ou 15 no total. Enquanto a própria Bíblia assina a contagem de "10", usando a frase hebraica aseret had'varim— traduzida com as 10 palavras, afirmações ou coisas, essa frase não aparece nas passagens usualmente apresentadas como sendo "os Dez Mandamentos". Várias religiões dividem os mandamentos de modo diferente. A tabela abaixo aponta essas diferenças.

Notas:
* Algumas igrejas luteranas usam uma divisão levemente diferente entre o Nono e o Décimo Mandamentos (9. Não cobiçarás a casa do teu próximo; 10. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.[1])

** Desde o cristianismo primitivo há divergências de opinião sobre a questão de o sábado ou o domingo deve ser observado como dia de descanso.[2] Posteriormente o dia de guarda foi votado e adotado como o domingo no Primeiro Concílio de Nicéia, e a guarda do sábado foi criminalizada.

*** O Judaismo afirma que essa é uma referência ao seqüestro, enquanto para o Cristianismo Levítico 19:11 é a referência bíblica ao furto de propriedade. Esse entendimento se baseia nas Hermenéuticas Talmudicas conhecidas por דבר הלמד מעניינו/davar ha-lamed me-inyano, (literalmente: algo provado pelo contexto), pelo qual isso deve referir-se a uma ofensa capital, sendo que os dois mandamentos anteriores se referem a ofensas capitais.[3]

Dúvida sobre o Novo Mandamento
Quando Jesus foi perguntado por um homem qual era o maior de todos os mandamentos, Ele respondeu: [Marcos 12:30 e 31 "
30 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. 31 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.'"


Primeiro Mandamento
Eu sou o Senhor teu Deus! Tu não deverás ter outros deuses ao meu lado!
"Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?
Amarás o Senhor Teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento! E o segundo é semelhante a este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." ( Mt 22, 36-38)


Quem for capaz de interpretar corretamente estas palavras, nelas certamente já encontrará o julgamento de muitos que não observam este mais nobre de todos os mandamentos.
“Tu não deverás ter outros deuses!” Muitos não dão o devido apreço a estas palavras. Tornam-nas demasiado fáceis para si mesmos! Imaginam entre os idólatras certamente em primeiro lugar somente aquelas pessoas que se ajoelham diante de uma fileira de figuras de madeira, onde cada uma representa determinada divindade, talvez pensem também nos adoradores do diabo e semelhantes transviados, aos quais, na melhor das hipóteses, se referem com compaixão, contudo, não pensam aí em si mesmos. Olhai calmamente para vós próprios e examinai-vos se talvez também fazeis parte dessas pessoas!
Um possui um filho que lhe significa de fato mais que tudo e pelo qual seria capaz de qualquer sacrifício e que o faz esquecer tudo o mais. Outro coloca os prazeres terrenos sobre tudo e, ainda que tomado da melhor boa vontade, não seria capaz de privar-se deles por nenhum motivo, se tal exigência, que lhe permita livre decisão, lhe fosse apresentada. Um terceiro, por sua vez, ama o dinheiro; um quarto, o poder; um quinto, uma mulher, outro, honrarias terrenas, e todos, em tudo isso, em última análise, somente... a si mesmos!
Isso é idolatria no mais verdadeiro sentido. Disso adverte o primeiro mandamento! Proíbe-a! E ai daquele que não o segue ao pé da letra! Tal transgressão traz como conseqüência imediata que tal ser humano sempre terá de permanecer preso à Terra, quando passar para o reino de matéria fina. Na realidade, porém, é ele mesmo que se prendeu à Terra, pelo pendor por algo existente nela! Fica assim impedido de ulterior ascensão, perde o tempo que para esse fim lhe foi concedido e corre o perigo de não sair a tempo do reino de matéria fina, numa ascensão deste para o reino luminoso dos espíritos livres. É arrastado então para a inevitável decomposição de toda a matéria, decomposição essa que serve de purificação para a ascensão dela e nova formação. Isso, porém, é para a alma humana a morte fino-material e espiritual de toda a consciência pessoal, e com isso também o aniquilamento de sua forma e de seu nome para toda a eternidade!
É desse terrível acontecimento que a observância do mandamento deve proteger! É o mais nobre dos mandamentos, porque é o mais imprescindível para o ser humano! Infelizmente, o ser humano tende, com demasiada facilidade, a entregar-se a algum pendor, que o escravizará finalmente! Aquilo, porém, que ele deixa se constituir num pendor, ele transforma assim num bezerro de ouro, colocando-o no lugar mais alto e constituindo-o também como falsa divindade ou ídolo ao lado de seu Deus e, muitas vezes, até acima Dele!
Desses “pendores”, infelizmente, existem demais, criados pelo próprio ser humano, dos quais ele se apropria de muito bom grado e na mais absoluta despreocupação! O pendor é a predileção por algo terreno, conforme já citei. Naturalmente, existem ainda muitos mais desses. Quem, porém, adquire um pendor, este “pende”, como já indica acertadamente a palavra. Pende assim no que é grosso-material, quando chega ao Além, para seu ulterior desenvolvimento, e não consegue libertar-se facilmente, fica, portanto, impedido, retido! Pode-se também chamar isso de maldição, que fica pesando sobre ele. O acontecimento é o mesmo, pouco importando como seja expresso.
Se, porém, na sua existência terrena, colocar Deus acima de tudo, não apenas na sua imaginação ou por meio de palavras, mas no intuir, portanto de modo verdadeiro e legítimo, com respeitoso amor, que o prende como num pendor, assim ele, o ser humano, através dessa ligação com o mesmo efeito esforçar-se-á imediatamente para cima, quando chegar ao Além; pois leva consigo a veneração e o amor a Deus, que o sustenta e o conduz por fim até a Sua proximidade, ao Paraíso, à Criação primordial, à morada dos espíritos puros, libertos de todos os fardos, e cuja ligação conduz somente à Verdade luminosa de Deus!
Atentai, pois, estritamente, à observância deste mandamento. Assim ficareis preservados de muitos golpes do destino, de espécie desfavorável, para cujo resgate não vos restará mais tempo suficiente!